De acordo com relatório da empresa F-Secure, número de softwares maliciosos para SO da Google quase quadruplicou em relação ao mesmo período de 2011.
Os malwares para dispositivos móveis se intensificaram em volume e sofisticação durante 2011 e essa tendência continuou no primeiro trimestre de 2012, segundo o último relatório trimestral da F-Secure.
A ameaça representada por este tipo de malware no mundo real sempre foi difícil de avaliar, mas os números do “Relatório de Ameaças Móveis” da empresa mostram um padrão claro, especialmente para o alvo número um de programas maliciosos: o Android, que domina as estatísticas.
No primeiro trimestre de 2011, 10 variantes e famílias de softwares malignos para Android foram descobertos. Um ano depois esse número quase quadruplicou, passando para 37 famílias no mesmo período em que o número de arquivos maliciosos APK (um tipo de malware usado em ataques específicos) subiu de 137 para mais de 3 mil.
Para colocar os números do Android em um contexto mais amplo, no mesmo período o Symbian obteve 23 famílias de malware, e não houve registros de exemplos de novos softwares maliciosos para outras plataformas móveis durante o trimestre.
“Esse crescimento no número para Android pode ser atribuído aos criadores de malware elaborando melhorias em suas aplicações infectadas para derrotar uma detecção de assinatura de antivírus, distribuindo esses programas em diferentes nomes de aplicativos, e infectando largamente apps populares”, de acordo com os pesquisadores da F-Secure. A tendência ameaçadora é que de trimestre em trimestre os malwares não estão se tornando apenas mais comuns como também mais sofisticados.
Uma técnica importante é a utilização de wrappers para dissipar a suspeita de que usuários não autorizados de softwares possam ter sido instalados. Isso funciona agrupando apps legítimos com malware, para ganhar permissões sem que o usuário saiba para qual finalidade elas estão sendo concedidas.
Fonte: PCWorld
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